Jogo da memória com números inteiros e raíz quadrada


Área:
Matemática
Conteúdo:
Números Inteiros
Coordenadora:
Márcia Aurélia Stopassoli
Turma:
7ª Série
Supervisora:
Josiane Bernz Siqueira
Ensino:
Fundamental
Bolsistas:
Dallana Fischer
Mario Bruno Pavanatti
Ano:
2012



Material Instrucional: Jogo da memória com números inteiros e raiz quadrada

Objetivos
  • Compreender e relembrar operações com números inteiros;
  • Estabelecer relações entre operações e sinais;
  • Compreender e relembrar raiz quadrada;
  • Integração entre os estudantes;
  • Socializar conhecimentos.

Materiais
  • Papel cartão para confecção dos cartões;
  •  Papel contacto para encapar os cartões;
  • Impressão.

Metodologia
            As regras do jogo são iguais as do jogo da memória convencional, podendo participar entre 2 a 4 estudantes.
            A intenção da atividade e apresentar respostas opostas, para que os estudantes discutam qual a resposta correta para cada situação.
            Os cartões foram confeccionados com as seguintes perguntas e respostas:
1)       -10 – 10 = -20
2)      -10 + 10 = 0
3)      (-10) . (-10) = +100
4)      (-10) . (+10) = -100
5)      8 . (-9) = -72
6)      (-8) .(-7) = +56
7)      (-7) . 9 = - 63
8)      (-200) : (- 5) = + 40
9)      (-300) : (-15) = +20
10)   (-150) : 2 = -75
11)    9
12)  8
13)11
14)  4
15)  6
16)12
17) 15
18)   -30 + 15= -15
19)   -50 + 38 = -12
20)   –3 – 3 = -6
21)   – 2 – 2 = – 4
22)   4 – 15 = – 11
23)   (-3) . 3 = – 9
24)   2 . (-4) = - 8
25)   (-5) : (-5) = 1



Relatório de Aplicação: JOGO DA MEMÓRIA COM NÚMEROS INTEIROS E RAÍZ QUADRADA

Data: 28/05/2012                                           Número de alunos: 140
Turma: 7ª A ,B, C,D e E                                Período: Matutino e Vespertino
Duração: 45 min.                                          Organização: grupos de 4 estudantes   

Por Dalana Fischer: O jogo da memória fez com que os alunos pudessem exercitar a memória e o cálculo mental. Onde envolvia números inteiros e reais. A brincadeira foi muito interessante, pois não era um simples jogo da memória. Antes de eles acharem a resposta da fração, eles tinham que calcular para saber qual era a resposta e isso deixou a brincadeira mais divertida.
Em relação as dificuldades, eles tinham nos sinais negativos e nas raízes. Em um grupo que passei, pude perceber que nas ultimas duas peças, o jogo não fechou. Justamente por essa troca de sinal. O jogo tornou a aula mais divertida e os alunos aprenderam brincando.
Por Mario Bruno Pavanatti - No meu primeiro trabalho como pibidiano, fizemos  um jogo  da memória para incentivar o calculo, raciocínio e memória. Na aplicação os resultados foram ótimos, já que todos os alunos participaram motivados pela vontade de vencer.
Considerações da Professora:
No início da aula pedimos aos estudantes que se organizassem em grupos de quatro para jogarem o jogo da memória de números inteiros. Apenas informamos a eles que as regras do jogo eram iguais ao jogo da memória convencional, mas com perguntas e respostas envolvendo operações com números inteiros.
            A princípio parecia ser mais um jogo qualquer, no entanto no decorrer da atividade muitos questionamentos e observações foram feitos pelos estudantes.
O simples fato de colocarmos nas respostas os mesmos números com sinais opostos desencadeou um turbilhão de indagações, gerando conhecimento. Afinal, acreditamos que o conhecimento se constrói a partir das perguntas.
            Em alguns momentos precisamos interferir nos diálogos para confirmar propriedades matemáticas dos números inteiros que surgiam no meio da conversa, para dizer se estava correto ou não o pensamento deles.
            Por exemplo, num grupo o estudante M virou as cartas: -10 -10 e + 20, e a conversa entre dois meninos M e E transcorreu assim:
M: “ Ahhh, acertei”
E: “Para véio, não dá 20 positivo, é negativo”
M: “Não nego, menos e menos dá mais”
E: (semblante de dúvida) “Mas não é vezes!?, Oh professora! Né que menos e menos dá mais só no vezes?”
Professora: “É sim! Deixa-me ver as cartas, neste caso você pode pensar em dívidas, você deve 10 e deve 10, então deve 20”.
E: “Eu falei véio”
E e M: (risadas)
            Tenho certeza de que os dois nunca mais se esquecerão desta regra, pois estavam num momento de descontração, mas que oportunizou o conhecimento sem partir da professora e sim entre amigos, o que tornou a ocasião mais significativa.
 

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